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Mostrando postagens de dezembro, 2016

lirovia

o poeta é só a estrada trem sem freio a viagem quem faz é o passageiro

o reino de mammon

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cada palmo de terra tem cerca e senhor sertão não tem não um maquinal compasso de prazos e horários adestra a duração balcões e vitrines encerram o desejo em jaulas de ouro nem as almas tão leves escapam ao peso das réguas do preço o corpo e a mente dia a dia se negam se entregando ao trabalho no coração dos súditos a aridez das horas a solidão dos muros

no dentro do momento

é preciso estar dentro do tempo soçobrar e delirar ao mesmo tempo e no mesmo universo dos astros que povoam nosso céu pop & cosmológico de estrelas sem fim     estar agora saber que agora todos os agoras são atravessados de precário pelos séculos dos séculos antes e depois deste momento não há nada que não seja movimento     nada permanece em si     tudo está fora de si    não há nada mais fora da hora que pensar em versos sobre a antietern idade do universo este poema se des faz em mi l ped aços arbitrá rios ao capricho de um cand ido epígono (po p)d i     l        u           i dor de tu do se des faz em l e t r a s balbu cio de am or ou brincade ira de cria nça     pueril po e ira em forma de po esia á r i a  á r i d a espaços vazios de uma galáxia um des erto ou á tomo ou alma de um roma ntico senti mental em certos assuntos (em est éticas & práticas po éticas) pertencer à primeira metade do século XX é estar mais próximo do século XIX ou XV ou de dante & ovídio &